sábado, 2 de fevereiro de 2008

Hoje vi-te. Estava no autocarro e tu passaste na rua, virei a cara quando passaste. Não sei porquê. Dia 7 de Janeiro fez um ano e no dia 25 fez outro. Não falámos. Será que te lembraste? Sim, eu sei que sim. Ficaste com o meu cachecol, depois quando aquilo que ninguém sabe explicar aconteceu deixaste um saco de plástico à minha porta com ele e com a última carta. Será que te lembras do que eu trazia vestido? Porque eu lembro-me exactamente de como estavas, e lembro-me de te dizerem: “Dou-te um conselho, lembra-te do que ela tem vestido!”, mas os do lado azul da força não ligam a essas coisas. Qualquer dia pergunto-te.

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